No âmbito do seu espaço de análise, nas manhãs de sábado da CNN Portugal, o professor do ISEC Lisboa, coordenador da Licenciatura e do Mestrado em Gestão Autárquica, comentou a entrada do Brasil na OPEP+, a par com o pedido de mais de 22 países (EUA e França incluídos) para que a produção de energia nuclear triplique até 2050. O economista João Rodrigues dos Santos analisou assim a adesão do Brasil ao OPEP+ (OPEP: Organização dos Países Exportadores de Petróleo;  OPEP+ é a entidade fundamental para definir os rumos do preço da commodity), que visa concertar políticas de produção de petróleo de modo a influenciar os preços no mercado internacional. "O objetivo é deixar bem claro que não contem com ele para desvalorizar o petróleo", disse sobre as que acredita serem as intenções do Brasil. 

Este anúncio faz com que o Brasil, produtor de cerca de 4,5 milhões de barris de petróleo e gás por dia, se junte, já em janeiro, ao grupo constituído pelas 13 nações da OPEP e a que se juntaram mais 10, incluindo o México e a Rússia, fazendo do Brasil o parceiro número 24. O Brasil  passa a ser o segundo membro da OPEP+ da América Latina, a seguir à Venezuela, que conta com as maiores reservas de petróleo do mundo, apesar da crise das suas finanças públicas. A OPEP+ é constituída pela Argélia, Angola, Guiné Equatorial, Gabão, Irão, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, República do Congo, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Venezuela, a que se juntam mais dez aliados, entre os quais estão a Rússia, o México, o Azerbaijão e o Cazaquistão.
 
Veja a análise completa do especialista AQUI
 
GCI | dezembro 2023 
 
 
 
 
 
 
 
 

ACREDITAÇÕES. CERTIFICAÇÕES E RECONHECIMENTOS EXTERNOS