A 5.ª Conferência Internacional de Proteção Civil & Ciência - ICCP&S´23, que decorreu de 28 a 30 de março, no Campus do Lumiar, teve no dia de abertura um painel de oradores de peso para discutir, debater e informar sobre sustentabilidade. A abertura oficial desta conferência, organizada pelo Observatório de Proteção Civil & Safety e pela Escola de Gestão, Engenharia e Aeronáutica, do ISEC Lisboa – Instituto Superior de Educação e Ciências, contou com a presença da Presidente do ISEC Lisboa, a Prof.ª Doutora Maria Cristina Ventura, seguindo-se o Coordenador do Observatório e Diretor da Escola, Engenheiro Paulo Gil Martins. 

O dia 28, que foi dedicado à Sustentabilidade, teve a participação de inúmeros oradores. Carlos Martins, Ex-Secretário de Estado do Ambiente e atual diretor da área de Desenvolvimento de Negócio da AdP - Águas de Portugal falou do tema Alterações Climáticas e a Gestão de Recursos Hídricos em Portugal, Manuel Pinto Abreu, docente universitário e ex-Secretário de Estado do Mar de Salvaguarda, segurança e Sustentabilidade. Luís Capão, Presidente do Conselho de  Administração da Empresa Municipal, Cascais Ambiente debruçou-se sobre o tema Economia Circular/Gestão de Resíduos enquanto Víctor Pereira, engenheiro ambiental e Presidente da Lisboa E-Nova nos fez refletir sobre Cidades: iniciativas circulares e o seu contributo para a neutralidade carbónica. Maria Emília Baltazar, docente do ISEC Lisboa, esclareceu-nos sobre a Sustentabilidade no Transporte Aéreo, enquanto Filipa Marques, Chief Research Officer debateu o tema Recursos Minerais e Sustentabilidade.  

No segundo dia da conferência, onde se discutiu Proteção Civil, estiveram no auditório Hélder Pita alguns dos mais afamados especialistas na área. Krzysztof Zyman, Secretário Executivo do Programa Riscos Maiores do Conselho da Europa para falar do tema Organização e Objetivos do Acordo Europeu e Mediterrânico sobre Grandes Perigos (EUR-OPA) do Conselho da Europa, enquanto Cláudia Narciso Pinto, a coordenadora da equipa de projeto ReSist da Câmara Municipal de Lisboa nos falou sobre a estratégia de Lisboa, neste programa, o ReSist, para que a cidade seja mais resiliente a sismos. José Manuel Mendes, investigador do centro de Estudos Sociais e docente  na Universidade de Coimbra trouxe a debate os Sistemas Vitais, Riscos Sistémicos e Vulnerabilidade Social. Seguiu-se a intervenção de Ana Freitas, chefe de divisão de desenvolvimento organizacional e relações internacionais que falou sobre O Papel do Mecanismo de Proteção Civil da União na Europa e no Mundo para depois Luís Matias, investigador e docente da Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa nos fazer refletir sobre A Contribuição dos Cabos Submarino para o Alerta Precoce de Sismos e Tsunamis. A oradora que rematou o dia, Renata Bueno, gestora de resposta a emergência e assistência humanitária na TAP deixou para debate o tema Riscos Psicossociais em Acidentes Aéreos.  

No terceiro e último dia desta conferência, 30 de abril, o tema foi a Segurança Comunitária. O presidente da OSCOT e constitucionalista Bacelar Gouveia falou-nos de Segurança Comunitária, o tema do dia para de seguida Emanuel Luís Caldas, Coronel aposentado, nos falar sobre Mind Safety & Safety - Desafios à Liderança. Pedro Caldas, Comandante da Polícia Municipal de Lisboa falou sobre Contributos da Polícia Municipal de Lisboa para o Sentimento de Segurança: o Modelo de Policiamento Comunitário para depois José Antunes Fernandes,  2º. Comandante da mesma força e docente no ISCPSI, colocou em debate a Organização das Cidades do Séc. XXI - na ótica da segurança. Weronika Jakubczak, docente na Main School of Fire Service, na Polónia, introduziu-nos ao tema Globalização e Gestão de Crise de Cibersegurança enquanto Filipe Pathé Duarte, investigador, comentador de televisão e professor na Universidade Nova de Lisboa optou por escolher falar de Ameaças Híbridas, Redes Sociais e Comunicação de Crise. Foi José Manuel Gonçalves, diretor do gabinete de segurança da Caixa Geral de Depósitos quem encerrou o dia com o tema Modelo de Segurança de Organização no grupo CGD.

Este dia contou com a honrosa intervenção, como oradora, da Secretária de Estado para a Proteção Civil, Patrícia Gaspar, que optou por, entre outros temas e respostas a desafios da plateia, falar sobre Proteção Civil num Tempo de Ameaças  Híbridas. 

CGC | abril 2023

 

Manuela Maia, docente da ECAIC -  Escola de Comunicação, Artes e Indústrias Criativas do  ISEC Lisboa, esteve na Hungria onde participou na ação Mobilidade Internacional, que decorreu nos dias 20,21 e 22 de Março, na Universidade de Öbuda, na Faculdade de Rejtö Sándor of Light Industry and Environmental Engineering.

Durante estes dias a professora da ECAIC deu aulas a turmas de estudantes de 12 nacionalidades diferentes, desde a Europa, a África, América do Sul e Ásia, todos estudantes de Design de Produto, também na especialidade de embalagem, no 2.º ano dos seus estudos. Este grupo  era constituído por  estudantes que tinham bolsa do governo húngaro, o denominado Grupo Stipendium Hungaricum, e também a alunos em Erasmus. As sessões realizadas proporcionaram aos estudantes a possibilidade de discussão e debate de ideias sobre sustentabilidade, nomeadamente sobre o papel do design e a importância da comunicação na transição para modos de vida mais sustentáveis. Os alunos participaram ativamente nas discussões abertas tendo trazido para o debate diferentes dimensões  da temática que tornaram o tema ainda mais rico e abrangente.  

GCI | abril 2023 

 

O ISEC Lisboa esteve presente na maior feira do país de Educação e Empregabilidade, a Futurália. Nesta 14ª. edição, e durante os quatro dias em que durou este evento, ajudámos a alinhar o futuro académico de milhares de estudantes, através de esclarecimento de dúvidas sobre a nossa oferta formativa, formas de acesso ao ensino superior, saídas profissionais dos cursos, licenciaturas, pós-graduações e mestrados.

Como o futuro se constrói em comunidade, o Gabinete de Comunicação do Instituto Superior de Educação e Ciências de Lisboa agradece a todos, desde aos diretores das nossas escolas, docentes, alunos e voluntários, os que não quiseram ficar de fora destes dias em que tantos jovens estudantes escolhem o caminho académico que os vai definir na sociedade futura. Somos todos ISEC Lisboa e o melhor futuro vai continuar a ser construído em comunidade. Somos o maior instituto politécnico privado de educação superior em Portugal e temos um orgulho do mesmo tamanho, sem esquecer o uso da gratidão: o nosso muito obrigado a todos.

GCI | março 23

Rui Fonseca, diretor da Escola de Educação e Desenvolvimento Humano do ISEC Lisboa, professor, investigador no CEIA - Centro de Estudos e Investigação Aplicada , é co-autor do e-book "Ensaio sobre o Conceito de Literacia em Saúde", lançado no dia 27 de março, com a chancela da Ponte Editora e da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde. 


A obra reúne o contributo de vários especialistas, mais de trinta, nas áreas da saúde, investigação científica e comunicação. Um dos objetivos desta obra é o de que as entidades de saúde, e outras, possam compreender melhor a aplicação concreta da literacia em saúde nas suas boas práticas. O e-book está disponível online, de forma gratuita, e pode ser acedido AQUI.

GCI | abril 2023 

Marcelo Rebelo de Sousa quis deixar uma mensagem aos jovens na edição deste ano da Futurália, na qual o ISEC Lisboa esteve presente. Na mensagem enviada, as suas palavras foram dirigidas especialmente aos jovens estudantes. O Chefe de Estado fez um balanço destes 14 anos de Futurália, apontou os maiores contrastes entre uns tempos e outros e deixou alguns alertas, mas também frases de conforto. “A Futurália este ano apela à imaginação de todos - uma realidade aberta ao futuro onde a mudança e o inesperado estão a cada esquina da história, da vossa história”, frisou.

O que é uma Futurália?”, foi esta a pergunta que abriu o seu discurso. “A definição é simples: a Futurália é uma feira de oportunidades académicas, profissionais e formativas que todos os anos contribui para a escolha informada dos jovens para os seus percursos de vida”, começou por dizer na sua mensagem aos presentes nesta feira” respondeu se seguida. “Em 2010, quando nasceu, já o futuro que haveria de ser era  muito diferente do futuro que tinha sido pensado umas décadas antes, no final do século  XX. Porquê? Porque já vivíamos em democracia, numa sociedade aberta, europeia, universal. Porque a comunicação fluía, o digital irrompia de forma clara na vida das pessoas, porque a transição verde e a preocupação com o clima e as profissões do passado já não eram as preocupações que haveriam de ser as do futuro. Porque se sabia que se haveria de mudar de profissão ao longo da vida, já não haveria profissões eternas e porque a mudança já era a grande constante da vida, a realização pessoal passava pela realização dos outros, a realização seria vista não como a escolha de um curso e um instrumento mas sim de uma forma de afirmação com os outros ao longo da vida, com mudanças…isto já era assim em 2010.”, enquadrou o Presidente da República. 

“Desde 2010 para cá acelerou a mudança. A transição digital acelerou, a transição verde acelerou, a transição energética acompanhou a transição verde, as instituições mudaram, o mundo mudou, numas coisas para melhor, noutras para pior, mas mudou”, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa falou ainda da rigidez e unilateralidade causadas em certos momentos da história, como em tempos de guerra, um que vivemos nos dias de hoje: “As guerras trazem crises e nestes 14 anos vivemos várias crises, não foi uma foram várias. Uma, a da pandemia, totalmente imprevisível - crises económicas, sociais, financeiras, sanitárias, existenciais/comportamentais, porque  a crise passou a ser, também ela, uma realidade constante na vida. Viver em crise, ajustar à crise. Agora imaginem o que é escolher o futuro, profissional, de carreira ou começo de carreira ou de profissão neste contexto…é o caso de 2023! Estamos em guerra, vemos os efeitos críticos da guerra - a inflação - as consequências e desigualdades entre todos, ou quase todos…e é neste quadro que a Futurália este ano apela à imaginação de todos - uma realidade aberta ao futuro onde a mudança e o inesperado estão a cada esquina da história, da vossa história e tentando aprender com tudo e com todos e refletir sobre o tal futuro que é preciso construir, e não reflectir durante muito mais tempo até mais tarde, com mais mudanças. Eu espero que esta Futurália cumpra esta missão.", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa que se despediu dos jovens com “um grande abraço”. 

Foto: Presidência da República

GCI | março 23

 


ACREDITAÇÕES. CERTIFICAÇÕES E RECONHECIMENTOS EXTERNOS